Como crente num Deus que nos transcende, omnipresente e fora da nossa compreensão enquanto seres egoistas e materialistas, o conhecimento das várias religiões que foram criadas para chegar a Ele, é algo que de vez em quando me inquieta. Além do mais estamos no Natal, e o "chamamento" ao conhecimento de Deus é mais intenso.
Hoje ao comprar o Público, vem um artigo muito interessante de Faranaz Keshavjee, intitulado "Jesus muçulmano". Este tema será para muitos, de ambos os lados da "barricada", uma heresia. No entanto, esta muçulmana diz:

"(...) posso dizer com convicção, e com conhecimento, que devemos celebrar o Natal e o nascimento de Jesus numa perspectiva religiosa e espiritual de grande importância no mundo islâmico."

O mundo seria certamente um local melhor para se viver, se de uma vez por todas aceitassemos que são vários os caminhos possíveis para chegar a Ele. Esses caminhos são as diversas religiões e nenhuma delas anula (não pode!) as outras.