16 de novembro de 2006

É a cultura estúpido!

Hoje no "Público", na segunda e terceira página, vinha um extenso artigo sobre a rentabilidade da cultura na Europa. Um estudo concluiu que a na Europa, a Cultura rende mais que os negócios imobiliários, que a industria automóvel, que as bebidas e que a industria alimentar. Em Portugal, por exemplo, a Cultura representa 3% do PIB! Imagine-se, 3%! Ainda há quem veja a Cultura como uma despesa e não como um investimento!

É referido o caso de Bilbao e do seu Gugunheim (é assim que se escreve?). Esta cidade passou de periférica a central no que respeita ao turismo no norte de Espanha. Uma suja cidade industrial, sem graça, é agora um polo de atracção de hoteis, cafés, e outras industrias que vivem em parte do turismo cultural.

A produção cultural, e a fruição cultural mexe com muitas outras industrias. Desde a electricidade, empresas de design, carpinteiros, serralheiros, tintas, papel, tecidos, informática, hoteis, agências de viagens, cafés, restaurante, lojas de souvenirs, etc, etc... matar a industria cultural nos nossos dias, é aniquilar um vasto conjunto de empresas que vivem em grande parte dos produtos culturais oferecidos pelo Estado, autarquias, fundações e associações.

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